CAPÍTULO 4
 

            O agente que estava no comando, veio berrando com eles.

            O cara olhou para aquela garota que estava no megafone. Uma garota de pijama. Ele gritou

            Val bufou. Tava puta da cara. O chefe do pelotão veio falar com ela.

            O chefe a olhou, ele ia falar mais alguma coisa, mas Kyle e Brendan chegaram mais perto. Ele apenas acenou com a cabeça e mandou buscar as armas.
            Val ainda pegou uma pistola 9mm. Ela se aproximou do cara, devagarinho. Antes que ela se aproximasse mais, Kyle segurou seu braço

            Celly e os outros se posicionaram em um ângulo em que o terrorista podia vê-los. Val chegou sem que ele percebesse.  Quando ele menos esperava, ela encostou a arma na cabeça dele.

            Ele  largou as armas no chão. Também fez com as granadas. Val se virou e soltou as crianças, que saíram correndo. Val não percebera que ele tinha mais uma arma. Assim que as crianças saíram, ele encostou a arma na cabeça dela.

            Celly quase deu um pulo quando viu que Val largou a arma e virara a refém. Kyle ia atirar contra ele, mas Celly o deteve.

            o chefe chegou e olhou vitorioso para eles

            Viram Val entrar na casa, totalmente indefesa. Depois a ouviram gritar             Segundos depois, um tiro ecoa no ar. O tiro foi seco. Celly e os garotos sabiam que esse barulho significava que tinha sido na cabeça. As pernas de Celly tremeram.

            Kyle riu e levou Val até o carro. Foram embora diante dos olhares atônitos dos policiais.
            Chegando no apartamento, Val já estava de mau humor. Kyle riu. Ela estava brava porque além de ter perdido o sono, ela tinha estragado seu pijama.

            Kyle sorriu. Val estava tomando banho quando percebeu que ele estava no banheiro. Ela desligou o chuveiro e se enrolou na toalha. Antes que ele saísse do banheiro, ela o chamou.

            Val sorriu. Pegou a calcinha e a vestiu, ainda enrolada na toalha. Depois, diante dos olhos de Kyle, ela se virou de costas, jogou a toalha em cima da pia, e colocou o blusão. Depois se virou para ele.

            Ele só a olhava. Ela deu um sorriso e com o dedo indicador deu um tapinha no queixo dele. Chegando no quarto, ela encontrou Celly já deitada. Val achou que ela estava dormindo, e quando se deitou Celly começou a rir.  

            As duas adormeceram. No dia seguinte, quando Celly acordou, não viu Val. achou que ela estivesse tomando café ou algo assim. Foi pra cozinha onde achou os garotos tomando café. Perguntou de Val e eles disseram que acharam que ela estaria dormindo.
            Celly se lembrou que Val adorava aventura. E foi até o terraço. Como previra, Val estava acocorada no parapeito olhando para baixo. Celly sabia que Val não a escutaria se gritasse. Então se aproximou e se sentou no parapeito, com as pernas pro lado de dentro.
            Val a olhou e sorriu. Celly sabia que aquele seria um dos dias em que Val ia passar o dia sem falar. Celly não gostava quando isso acontecia, sempre se preocupava com o que a prima faria. Val voltava aos  tempos em que foi morar com ela.
            Como que se fosse pular, Val se levantou e rapidamente se jogou. Celly sabia que ela não pularia e nem se mexeu, mas Kyle Brendan não sabiam e quase tiveram um acesso. Saíram correndo em direção dela, mas Val apenas se sentou no parapeito como Celly. Só que com as pernas para o lado de fora, e as ficou balançando. Os dois chegaram respirando rápido. Celly deu uma risada , mas Val nem se mexeu.

            Então Val olhou para ele.

            Antes que Brendan a replicasse, Celly fez um gesto para que ele não o fizesse. Val voltou a olhar par abaixo. Estavam no vigésimo andar. Dessa vez Val se dobrou até quase a beijar o joelho.
 

    Back | Next Chapter